Como fazer um moinho.
RECICLAGEM
sábado, 2 de agosto de 2025
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
terça-feira, 21 de novembro de 2017
FABRICAÇÃO DE ESPIRAIS
Os fabricantes de cadernos também produzem suas espirais e em
uma pesquisa na internet você encontrará vários fabricantes de espirais de
plástico e de arame; por isso só sobra uma pequena fatia desse mercado para
pequenos fabricantes. Essa fatia é a de espirais para apostilas. Os
consumidores de tais espirais são colégios particulares e faculdades. Eles
compram essas espirais unicamente pelo preço, por isso, agregar valor a elas é
uma tarefa árdua e ingrata.
Esse mercado tem muita sazonalidade, o que quer dizer que a
procura por espirais é maior no começo do ano letivo e praticamente nenhuma na
época de férias.
A vantagem de optar por fabricar espirais é que o custo das
instalações é pequeno. Uma extrusora de 30mm, um moinho de 200mm e bastante
disposição para prospectar clientes.
As espirais podem ser feitas de vários materiais, mas as
mais comuns são de PVC e de PET. O PVC foi muito utilizado no passado e era de
fácil produção, mas hoje em dia custa achar matéria prima, já que as garrafas
de PVC praticamente deixaram de ser fabricadas e os produtos de PVC que você
encontra no mercado não dão a dureza necessária para fabricar espirais. Isso
mesmo, as espirais precisam ter uma certa dureza e resistência para manter a
sua forma depois de esfriar no processo de fabricação, e como as garrafas
precisam das mesmas características físicas na sua produção são ideais para
confeccionar espirais. Sobraram as garrafas de PET. Só que o PET é trabalhoso
de processar. Primeiro ele é higroscópico: quer dizer que se você colocar PET
moído no funil da extrusora, junto com ele você estará colocando umidade. Como
a maioria das extrusoras tem uma entrada grande que é o funil e uma saída estreita
que é a cabeça, a umidade se acumula no meio da rosca e como existe
folga entre rosca e canhão, a umidade que a essa altura já virou gás não
consegue ser empurrada para a frente. Com isso o material para de descer no
funil e a extrusora para de produzir. Se você abaixar as temperaturas corre o
risco de esta ficar pulsando (manda material e para). Para solucionar o
problema você precisaria de um desumidificador. O problema que
desumidificadores costumam ser caros e de baixa produção. O pessoal que recicla
PET costuma aquece-lo antes em um aglutinador e usá-lo quente, dessa forma
diminuem muito os problemas com umidade. Outro método é fazer com que o
cabeçote esteja a poucos centímetros da agua. O motivo é que o PET é um produto
com muita fluidez para ser injetado na forma de prefôrmas. Depois estas prefôrmas
são esquentadas e sopradas e materiais para injeção precisam ter grande fluidez
para preencher os moldes.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ESPIRAIS
domingo, 19 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
ENCHIMENTO DE FACAS
Em 2010 eu escrevi uma postagem sobre
enchimento de facas e muita gente me escreveu me informando de outras formas de
enchimento. Fui trocando experiências com essas pessoas e hoje não mais faço o
enchimento das facas como o fazia no passado. Na época eu tinha um medo enorme de
empenar as mesmas, por isso soldava elas em uma bandeja com um pouco de agua e enchia
com eletrodo UTP 670 a os poucos, demorava um tempão ate conseguir um
enchimento de um centímetro de espessura. Mas sempre chegavam para mim facas
cada vez mais desgastadas e fui percebendo que meu método não se adequava a
facas muito gastas e judiadas.
Hoje encho facas com tal desgaste
que se fosse no passado certamente teria descartado. O processo é o seguinte, complemento
o desgaste da faca soldando um ferro de construção da espessura da faca ou um
pouco menor na ponta desgastada, dessa forma o enchimento é mais rápido e gasto
menos eletrodo.
Logico que para soldar com esse tipo
de eletrodo não da com uma maquina de solda pequena desas que usam os
serralheiros, mesmo usando eletrodos finos de 3,25. Agora se usar elétrodo
grosso de 4 ou 5mm e uma máquina grande.
E com um pouco de experiência você
descobre que o céu é o limite e em vez de um ferro de construção na ponta da
faca você podo soldar três ou até quatro (nunca tente soldar mais do que quatro).
Logico que meter eletrodo sem dó numa faca a chance de empenar é enorme, mas aí você a desempena na prensa e depois
é só afiar com a lixadeira.
Não precisa
cobrir a ponta da faca com eletrodo é só soldar com ela deitada e deixar o ferro
de construção aparecendo no final, por que na hora de chanfrar a faca você acaba
desgastando o ferro de construção e sobra somente os três ou quatro milímetros da
solda dura nas fases e o miolo com um aço mais mole o CA 50 que é aço do ferro
de construção (por sinal o comumente chamado ferro de construção não é ferro e
sim aço CA 50).
Com esse processo você vai
demorar vários meses para precisar encher de novo e ficam muito boas.
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