(85) 98194-7853 Sebastian Mass
RECICLAGEM
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
terça-feira, 21 de novembro de 2017
FABRICAÇÃO DE ESPIRAIS
Os fabricantes de cadernos também produzem suas espirais e em
uma pesquisa na internet você encontrará vários fabricantes de espirais de
plástico e de arame; por isso só sobra uma pequena fatia desse mercado para
pequenos fabricantes. Essa fatia é a de espirais para apostilas. Os
consumidores de tais espirais são colégios particulares e faculdades. Eles
compram essas espirais unicamente pelo preço, por isso, agregar valor a elas é
uma tarefa árdua e ingrata.
Esse mercado tem muita sazonalidade, o que quer dizer que a
procura por espirais é maior no começo do ano letivo e praticamente nenhuma na
época de férias.
A vantagem de optar por fabricar espirais é que o custo das
instalações é pequeno. Uma extrusora de 30mm, um moinho de 200mm e bastante
disposição para prospectar clientes.
As espirais podem ser feitas de vários materiais, mas as
mais comuns são de PVC e de PET. O PVC foi muito utilizado no passado e era de
fácil produção, mas hoje em dia custa achar matéria prima, já que as garrafas
de PVC praticamente deixaram de ser fabricadas e os produtos de PVC que você
encontra no mercado não dão a dureza necessária para fabricar espirais. Isso
mesmo, as espirais precisam ter uma certa dureza e resistência para manter a
sua forma depois de esfriar no processo de fabricação, e como as garrafas
precisam das mesmas características físicas na sua produção são ideais para
confeccionar espirais. Sobraram as garrafas de PET. Só que o PET é trabalhoso
de processar. Primeiro ele é higroscópico: quer dizer que se você colocar PET
moído no funil da extrusora, junto com ele você estará colocando umidade. Como
a maioria das extrusoras tem uma entrada grande que é o funil e uma saída estreita
que é a cabeça, a umidade se acumula no meio da rosca e como existe
folga entre rosca e canhão, a umidade que a essa altura já virou gás não
consegue ser empurrada para a frente. Com isso o material para de descer no
funil e a extrusora para de produzir. Se você abaixar as temperaturas corre o
risco de esta ficar pulsando (manda material e para). Para solucionar o
problema você precisaria de um desumidificador. O problema que
desumidificadores costumam ser caros e de baixa produção. O pessoal que recicla
PET costuma aquece-lo antes em um aglutinador e usá-lo quente, dessa forma
diminuem muito os problemas com umidade. Outro método é fazer com que o
cabeçote esteja a poucos centímetros da agua. O motivo é que o PET é um produto
com muita fluidez para ser injetado na forma de prefôrmas. Depois estas prefôrmas
são esquentadas e sopradas e materiais para injeção precisam ter grande fluidez
para preencher os moldes.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ESPIRAIS
domingo, 19 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
ENCHIMENTO DE FACAS
Em 2010 eu escrevi uma postagem sobre
enchimento de facas e muita gente me escreveu me informando de outras formas de
enchimento. Fui trocando experiências com essas pessoas e hoje não mais faço o
enchimento das facas como o fazia no passado. Na época eu tinha um medo enorme de
empenar as mesmas, por isso soldava elas em uma bandeja com um pouco de agua e enchia
com eletrodo UTP 670 a os poucos, demorava um tempão ate conseguir um
enchimento de um centímetro de espessura. Mas sempre chegavam para mim facas
cada vez mais desgastadas e fui percebendo que meu método não se adequava a
facas muito gastas e judiadas.
Hoje encho facas com tal desgaste
que se fosse no passado certamente teria descartado. O processo é o seguinte, complemento
o desgaste da faca soldando um ferro de construção da espessura da faca ou um
pouco menor na ponta desgastada, dessa forma o enchimento é mais rápido e gasto
menos eletrodo.
Logico que para soldar com esse tipo
de eletrodo não da com uma maquina de solda pequena desas que usam os
serralheiros, mesmo usando eletrodos finos de 3,25. Agora se usar elétrodo
grosso de 4 ou 5mm e uma máquina grande.
E com um pouco de experiência você
descobre que o céu é o limite e em vez de um ferro de construção na ponta da
faca você podo soldar três ou até quatro (nunca tente soldar mais do que quatro).
Logico que meter eletrodo sem dó numa faca a chance de empenar é enorme, mas aí você a desempena na prensa e depois
é só afiar com a lixadeira.
Não precisa
cobrir a ponta da faca com eletrodo é só soldar com ela deitada e deixar o ferro
de construção aparecendo no final, por que na hora de chanfrar a faca você acaba
desgastando o ferro de construção e sobra somente os três ou quatro milímetros da
solda dura nas fases e o miolo com um aço mais mole o CA 50 que é aço do ferro
de construção (por sinal o comumente chamado ferro de construção não é ferro e
sim aço CA 50).
Com esse processo você vai
demorar vários meses para precisar encher de novo e ficam muito boas.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
domingo, 21 de maio de 2017
Mini lavadora de plásticos reciclados
A um tempo atrás visitando uma empresa que recicla
vários tipos de materiais em São Bernardo do Campo. O proprietário me apontou o
grande problema que muitas empresas passam para achar materiais a preços
convidativos para botar nas suas linhas de moagem. Ele me disse que a preços
baixos só encontrava pequenas quantidades, que não valia a pena ligar uma linha
de moagem para processar quinhentos ou mil quilos, nessas condições o preço de
venda não pagava a troca de água e limpeza da linha. O meu caminhão foi feito
para transportar no mínimo dez mil quilos, sair só para carregar mil também não
compensa. Se eu tivesse uma linha pequena, que usasse dois ou três
funcionários. Em que o setup de troca de material fosse rápido e barato
compensava mais que ter essa linha parada. Eu trocava o caminhão por uma
camionete, saia comprando a preços menores e provavelmente venderia mais caro
por ser em menor quantidade.
Existem milhares de empresas pequenas que injetam ou
sopram peças como cabides, baldes e bacias, brinquedos, etc. E muitas delas
usam nas suas produções material reciclado para diminuir custos. O problema é
que a qualidade do material reciclado é muito variável e costuma gerar muitos
problemas nas produções de tais empresas.
Estes empresários não querem fazer eles mesmos a
reciclagem dos plásticos que eles precisam por achar um serviço muito sujo e
complicado. Mas se eles comprarem uma pequena linha de moagem e instalarem em
algum cantinho da fábrica ou em algum terreno próximo. Eles não teriam que
conviver com os problemas e a sujeira dos recicladores. Simplesmente comprariam
das centenas de depósitos que existem nas grandes cidades os plásticos que
servem para fabricar os produtos deles e os reciclariam. E para fazer isso
precisam de uma pequena linha de reciclagem
Foi aí que surgiu a ideia de projetar uma MÍNI
LAVADORA DE PLÁSTICOS RECICLADOS
·
A linha não ultrapassaria os 30CV;
·
Moeria vários tipos de aparas e filmes;
·
Trabalharia com no máximo 1500 litros de
água;
·
Precisaria de poucos funcionários (2 ou
3);
·
Teria baixíssima manutenção.
·
Caberia em um espaço bem reduzido. Já que
a linha tem um comprimento menor que 5m.
Toda lavadora precisa de um moinho, tem que ser um
moinho versátil que moa diversos tipos de plásticos, aparas e galhos e que também
moa as borras que injetoras, sopradoras e extrusoras costumam gerar quando são
ligadas.
DADOS TÉCNICOS:
Motor trifásico 10HP, 220/380V (item não incluído no preço);
03 lâminas rotativas ajustáveis (aço SAE UND temperadas e
revenidas) comprimento de 300mm;
02 lâminas fixas ajustáveis (aço SAE UND temperadas e
revenidas) comprimento de 300mm. Com possibilidade de refrigeração na faca de
espera;
Caixa reforçada toda em chapa ¾ e 11/2 para poder triturar
borra de PEAD, PEBD E PVC;
Mancais usinados;
03 peneiras com diâmetro de furos definidos pelo cliente;
Bocal de alimentação medindo 320mm x 252mm;
Produção 100 - 250 Kg/hora.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
A maioria dos que ingressam na área de reciclagem começam como que por acaso, sem muitas escolhas ou recursos. Um dos primeiros equipame...
-
É muito comum encontrar nas recicladoras, aglutinadores fazendo o serviço de secadoras. É que materiais úmidos saem enrugados ou meio ...
-
Em 2010 eu escrevi uma postagem sobre enchimento de facas e muita gente me escreveu me informando de outras formas de enchimento. Fui troc...